Cidades

RJ: Mais de 5 mil estabelecimentos fechados por descumprirem decreto

Ação conjunta checa denúncias de abertura indevida do comércio em diversos bairros das zonas Sul, Norte e Oeste. Foto: Marco Antonio Rezende / Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio já fechou mais de 5 mil estabelecimentos comerciais que descumpriam o decreto municipal de enfrentamento à pandemia de Covid-19 na cidade. O resultado é fruto de 105 ações conjuntas coordenadas, diariamente, há mais de um mês, pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop).

Nesta sexta-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador, a força-tarefa fiscaliza denúncias de funcionamento indevido do comércio (lojista e ambulante) em Laranjeiras, Pavuna, Ilha do Governador, Rocha Miranda, Ramos e Guaratiba, bairros das zonas Sul, Norte e Oeste.

Como resultado parcial da operação, um restaurante em Laranjeiras, na Zona Sul, foi autuado e orientado a funcionar apenas com delivery. Na maioria dos endereços visitados, até o momento, não foram constatadas irregularidades. O objetivo da fiscalização é coibir as aglomerações e, assim, evitar a rápida propagação do vírus.

Acumulado 

Iniciadas em 18 de março, as ações diárias integradas pela Seop com foco no comércio resultaram no fechamento de 5.671 estabelecimentos dos 8.271 visitados até esta quinta-feira (30).

Órgãos 

A força-tarefa conta com efetivos da Subsecretaria de Operações (Subop) da Seop; Guarda Municipal; Subsecretaria de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano, vinculada à Secretaria Municipal de Fazenda; Subsecretaria de Vigilância Sanitária, que integra a Secretaria Municipal de Saúde; e Comlurb.

Em um mês, Disk Aglomeração atendeu 3,8 mil solicitações

Outra frente de fiscalização coordenada pela Seop, o Disk Aglomeração atendeu em um mês de funcionamento 3.886 ocorrências (de 31 de março a 30 de abril). Os bairros mais demandados, ontem, foram: Campo Grande, Bangu, Realengo, Santa Cruz, Taquara, Barra da Tijuca, Centro, Copacabana, Tijuca e Recreio dos Bandeirantes.

O serviço funciona, principalmente, com base em chamados feitos à Central 1746, e a maioria dos atendimentos é para dispersar grupos de pessoas em estabelecimentos essenciais e áreas públicas.

Publicado às 18h16.

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